Em fevereiro, na Índia, inicia-se o Lagan, o nome que se dá a temporada de casamentos.

Apesar de muitos verem a data como algo a ser celebrado, o que tem imperado em Bihar, estado localizado ao leste do país, é o medo.

De acordo com El País, o número de sequestros de homens para casamentos forçados tem aumentado de modo alarmante. Para entender melhor o que está acontecendo na nação, temos que compreender alguma característica particular dos casamentos indianos, principalmente no que diz respeito as noivas.

DOTES

Tradicionalmente,  na Índia, a família da noiva  paga um dote em dinheiro – ou propriedades – como um sinal de gratidão à família do novo, por se casar com sua filha.

Os dotes são praticados por pessoas, independentemente da sua religião e, além de  fazer com que o valor da mulher seja medido em termos de dinheiro, o dote coloca uma grande pressão financeira sobre a família da esposa.

Por causa da pobreza, poucas famílias tem as quantias exigidas pela família do noivo. Então, para que suas filhas possam estar dentro do que é socialmente correto, as famílias encontram na pakadua vivah – rapto para casamento, no idioma local de Bihar – o último recurso.

Segundo as estatísticas indianas, Bihar é o Estado que mais denúncia sequestro de meninos menores de 18 anos. O relatório do Departamento Nacional de Investigação Criminal afirma que, em 2015, o número de homens de 18 a 30 anos raptados nesse Estado foi de 1.096, o que representa 17% do total de sequestros da Índia.

Nossas orações é para que Deus abençoe a Índia com salvação, paz e prosperidade.

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