Sempre que uma tragédia acontece e os holofotes estão voltados para uma nação, começam as campanhas “ORE POR…”. Elas são importantes e ajudam a manter em evidência uma situação sofrida pelo povo.
Mas acreditamos que nossa atitude de amor tem que exceder um momento pontual de sofrimento e abranger as estruturas da sua cultura como um todo.
Esta é a segunda de três postagens sobre o Camboja!
A HERANÇA DA GUERRA
Estima-se que entre os assassinados, mortos nos campos de trabalho forçado, de fome e por doenças tratáveis, foram mais de um milhão e quinhentas mil vidas perdidas durante o Khmer Vermelho.
Mesmo com o fim do regime, uma violenta guerra civil entendeu-se até outubro de 1991, quando foi assinado um tratado de paz que impôs o cessar fogo, além de tratar a questão de refugiados e desarmamento.
Hoje, o país de aproximadamente 15 milhões de pessoas, possui uma média de idade extremamente baixa e poucas referências histórico-culturais que normalmente formam a identidade de uma nação.
O longo período de conflito levou a população a um ciclo de degradação, desemprego, falta de perspectivas e desesperança. Além disso, instaurou-se uma confusão e esfriamento religioso, onde a dúvida e o sincretismo imperam.
Como herança, o Camboja possui elevados níveis de analfabetismo funcional e milhares de crianças não têm acesso à educação de qualidade. O número de vulneráveis à violência, expostos ao tráfico humano, à prostituição e ao trabalho escravo é exorbitante.
Para conhecer melhor a história do Camboja, assista ao Documentário abaixo: