De acordo com o jornal Dhaka Tribune, muçulmanos queimaram uma aldeia hindu em Bangladesh depois de um rumor se espalhar que um local havia insultado o profeta Mohammed no Facebook.
A imposição religiosa do Islã não é algo recente no país. Entre 2013 e 2016, cerca de 50 pessoas – incluindo membros de minorias religiosas, estrangeiros e ativistas liberais – foram assassinadas por muçulmanos em Bangladesh, o que trouxe uma grande comoção pública e levou mais de 100 mil clérigos locais a assinar um edito religioso contra o assassinato de não-muçulmanos em 2016.
De acordo com a Portas Abertas, em 2016, a violência dos grupos radicais islâmicos no Bangladesh aumentou por ter como inspiração as ações de grupos extremistas internacionais como o Estado Islâmico, o que fez piorar a situação dos cristãos que vivem no país – a nação estava em 35º lugar na Lista Mundial da Perseguição e este ano subiu para 26º.
Bangladesh é o terceiro maior país muçulmano do mundo depois da Indonésia e do Paquistão. Mais de 80% da população segue o Islã no país, enquanto apenas cerca de 12% dos bangladeches são hindus. Os convertidos ao cristianismo são minoria (0,4%) e estão sendo cada vez mais monitorados, especialmente aqueles que vivem em áreas rurais.