Pensei alguns dias a respeito desse texto e do porquê o Natal ter essa grandeza, esse chamado para a gratidão, para a celebração e nenhum deles foi maior do que a apresentação do próprio Deus como Emanuel, o Deus que caminhou entre nós, o Deus que esteve conosco sendo um de nós.
“Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel.” Isaías 7:14
A ETERNIDADE
“Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Salmo 90:2
“Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.” Hebreus 13:8
“Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.” Eclesiastes 3:11
Somos limitados pelo tempo, traçamos planos e agendas para podermos construir nossos caminhos e fazer permanecer nossos objetivos; logo, o tempo é maior do que nós, o tempo tem suas próprias regras, regras que foram determinadas por Aquele que o criou.
Jesus, o Filho de Deus, em quem habita a eternidade, aceitou os caminhar pelas regras do tempo destinado aos homens a fim de apresentar o Deus Pai. Em momento algum Jesus apropriou-se da sua natureza divina para mostrar-se superior aos demais, para impor-se sobre aqueles que gritavam serem as vozes religiosas e políticas a serem ouvidas pelos demais, menos ainda para silenciar aqueles que o provocavam. Em Filipenses 2:7, cita sobre essa característica de Jesus:
“…esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”.
Como não reconhecer esses atos como uma demonstração de amor intensa e profunda de um Deus que se importa conosco?
DEUS DISPONÍVEL
“Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:20
A vinda de Deus através do nascimento de Jesus, um menino que percorreu todos os processos da vida, que aceitou conviver com as regras naturais, sociais e dos relacionamentos, que moveu-se a ensinar nas sinagogas quais eram os valores imutáveis de Deus foi determinante para conhecermos quem Deus é e a Sua disposição em ter um relacionamento real conosco. É como se Deus tivesse curvado-se dos céus para dizer aos homens:
– Estou aqui, posso ouvi-los. Aproximem-se.
JESUS, O PRÍNCIPE DA PAZ
Na noite do nascimento de Jesus, a Bíblia narra que houve uma grande multidão de anjos que, louvavam a Deus dizendo:
“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor” (Lucas 2:14).
Eis outra dádiva da vinda de Cristo e do seu tempo entre nós: a paz.
Somente quando Deus é glorificado nas nossas vidas e ocupa o seu lugar em nós, é possível ter paz; viver em paz; estar em paz.
Que nesse Natal essa verdade seja relembrada, e que o seu coração bendiga a Deus, o qual – através de Jesus – apresentou-se aos homens como: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.