Para melhor compreender os trabalhos da Missão Adore no Camboja é necessário conhecer um pouco mais sobre a sua história, sobre um passado próximo que afetou toda a nação.

O pesadelo começou no dia 17 de abril de 1975, quando – sem motivos – os Estados Unidos da América bombardearam o Camboja, quando em guerra contra o Vietnã.

Após o bombardeio, militantes que tinham como referência o comunismo chinês de Mao adentraram o país e iniciaram uma revolução, a qual hoje é conhecida como um dos maiores crimes contra a humanidade do século XX, o genocídio: Khmer Vermelho.

Assim que cessaram os bombardeios, militantes evacuaram as cidades e proibiram a liberdade de expressão, os cultos religiosos. Professores e intelectuais foram mortos, livros foram queimados e escolas, transformadas em prisões e locais de tortura. Durante esse período, os moradores das cidades foram deportados para o campo, misturados à população local e submetidos ao trabalho forçado.

O  Khmer Vermelho durou 4 anos (1975-1979) e matou 1/4 da população cambojana –  estima-se que cerca de 1.7 milhões de cambojanos tenham morrido em ondas de assassinatos, tortura e fome.

Ao caminhar pelas ruas do Camboja você perceberá que a maior parte da população tem menos de 30 anos – de acordo com a World Meters a idade média de um cambojano é de 24 anos –  e, provavelmente, terá dificuldade de encontrar livros ou objetos históricos a respeito da cultura. Atualmente, o país passa por um processo de construção econômica e social.

Quando Deus chamou a Missão Adore para essa nação, compreendemos a importância de estarmos presentes, ensinando os caminhos de Deus para uma nação que há pouco (re)nasceu.

 

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